E ai gente blz? Hoje o post é sobre instrumentos no estúdio de gravação. Os melhores resultados de uma produção depende de boa parte da qualidade dos instrumentos musicais. O volume, o ganho a intensidade e a dinâmica estão ligados à qualidade do instrumento. Além disso, os instrumentos acústicos dependem também da qualidade de captação do som do instrumento, envolvendo os periféricos de gravação, microfones, isolamento e capacidade acústica do estúdio. O instrumento no estúdio pra mim é uma viagem, é a parte emocionante do processo! É o momento de dar cor à música, e isso deve ser feito com responsabilidade.
Guitarras - As guitarras geralmente são gravadas no conforto da sala de controle, por não captar o som do instrumento via microfone, nao sendo necessário estar presente na sala de gravação. É claro que existem inúmeras configurações de gravação de guitarra. Pode-se gravar plugada diretamente no amplificador ou direto na mesa, utilizando plugins que simulam amplificadores, compressores e pedais.Muita gente também mistura os periféricos analógicos com equipamentos digitais, conseguindo arrancar sons originais. São várias combinações que podem ser usadas pra atingir um som legal. O mais importante é que a gravação saia perfeita e que combine com o resto da produção. Aqui em baixo vemos o produtor David Simon gravando em uma Fender Stratocaster, não sei como ele ligou a guitarra, mas com certeza o audio ta saindo dos monitores de referência e pelo menos um plugin de compressor esta aberto na tela do computador.
Violão - O som do instrumento acústico é doido demais né? Seja piano, acordeon, flauta, violão contrabaixo, etc, a sonoridade desses instrumentos precisam ser fiéis nas gravações, assim como ouvimos a ouvidos nús (exites isso?). O ambiente e o microfone são os grandes responsáveis por esse processo, e o violão bem captado da gosto de ouvir, dá pra distinguir os graves os medios e os agudos de cada acorde, enfim é doido demais! Lógico que não só isso, tem todo o equipamento de gravação, compressores equalizadores, limiters e tudo aquilo q é utilizado pra tentar repdroduizr o som como se estivessemos do lado do instrumento.
Contrabaixo - o baixo também é legal né? Existe uma big diferença, ao meu ver , muuito grande mesmo, do baixo no estúdio e do baixo no palco ao vivo. Ao vivo você tem um mega de um Gallien Krueger na sua orelha fazendo com que o grave do seu baixo entre no seu pâncreas! Já no estúdio a coisa tem que ser mais tranquila, valorizando mais o timbre do que o peso do instrumento, pra dar um resultado interessante quando for juntar com os outros instrumentos na mixagem. No geral, não existe necessidade de amplificadores, que são substituídos por compressores e plugins que simulam os grandes periféricos baixísticos!
Aqui vemos um brother gringo gravando num baixo de 6 cordas todo concentrado, hehehe
Teclados - Quando digo teclados me refiro a pianos, teclados, órgãos e controladores. São a base da beleza né? Quantos sons diferentes para tantos estilos diferentes podemos arrumar com essas teclas! Mas o que me deixa doidão mesmo é o tal do Rhodes, tanto ele original, como ele em forma de programa de computador (plugin), é um som muito massionante (massa + emocionante). O piano também nas suas várias formas me fascina. Mas eu acho doido memso é o som acústico. Enfim, uma base para qualquer boa música.
Bateria - a batera pra mim é o instrumento que mais depende do ambiente para um resultado satisfatório. A combinação acústica com a captação do som tem que ser harmoniosa. Esse é o grande desafio da batera acústica. Hoje em dia você encontra muita coisa mal gravada e na maioria das vezes o probelma ta na ambientação. Lógico que os microfones também são grandes responsáveis pelo sucesso.
Instrumentos de Sopro - os metais dão o toque especial né? É a cobertura do bolo (sou péssimo em metáforas) e são os instrumentos mais difíceis de serem transformados em instrumentos virtuais (VSTs). Até hoje eu nunca ouvi um VST de metal convincente, dá pra perceber que não é real, diferente dos pianos que a cada dia estão mais fiéis.
VST (virtual instruments) - Não podemos deixar eles de fora né? Afinal eles são um dos responsáveis pela grande revolução digital na gravação. Os simuladores de instrumentos ou instrumentos virtuais são softwares (programas) ou plugins (subprogramas) que simulam som de instruementos reais através das facilidades virtuais. Você não precisa ser um baixista pra poder fazer um groove doidera no vst e obter um resultado interessante, podendo montar o groove no próprio software ou através de um controlador (teclado). Os VST´s, a meu ver, são opções interessantes para pequenas produções como trilhas institucionais, jingles e até mesmo músicas com estilos que não exijam muito da performance instrumental. Veja dois exemplos abaixo:
Esse dái é o Studio Instruments, um pacote de VST´s da Cakewalk, que é uma marca da Rolland. Tem várias combinações legais e um som interessante, veja o vídeo e saca o som:
Esse daí eh o DFH - Drum Kit from Hell, uma expansão do plugin Ezdrummer da Toontrack. Muito utilizado por guitarristas para criarem suas músicas e seus grooves. Esse DFH é um kit bem completo de bateria voltado para o Heavy Metal, e convence bem, parece memso um batera detonando.
Confere ai o vídeo:
É isso ai, espero que tenham gostado, até o próximo post!
Joao seu blog está muito bom cheio de novidades e informaçoes boas sem falar e fotos maneiras!! bom de mais
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